JURAMENTO NO ARAXÁ SAGRADO, this epic-aesthetic-pedagogic-rhetoric-3D exhibition is an essay on the significance of an historical allegory: Simón Bolívar's oath to liberate America. As witnessed/narrated/invented by the minor poet S.R. Such an essay is not concerned with historical truth. Rather, it concerns the construction of a dramatic space, monumentality and recurrence - all of which are crucial things for the officialoid representation of a 'Spirit of State' as opposed to 'the body of the people'.
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original design: Wodizscko |
Ensaio I Por pouco esse ensaio inaugural não ficou sem seu candidado a candidato popular (o profeta negro Amerykano que você vê em cima do parlatorio sobre rodas). Resulta que o trabalho mais lhe pareceu macumba que exposição de arte. Mas isso não é sem razão. O bozó invoca o espírito do Libertador, ocupante por destino e por direito do mais alto posto da Respublica.
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O parlatorio 'memorial' é um desenho original de Oscar Niemeyer para o Memorial da América Latina. Adaptado e macumbado por Leancro Cardoso e Thales de Azevedo. A pintura cênica retrata a vista desde o Monte Aventino, em Roma, reinterpretação de uma pintura histórica panamericana. |
Os 'Estandartes para Ameryka' foram encomendados na Bolívia e produzidos com a mão de obra aymara de Gemio Flores e sua equipe. Arquiteto formado, Flores emprega a técnica arquitetônica no artesanato tradicional de seu país. Existem dois modelos básicos de estandarte bordado: o folclórico e o cívico. O Estandarte cívico obedece regras formais de tamanho, legibilidade e adereços; normalmente utilizado em cerimoniais (posse, procissão, desfile, etc) e para marcar territorio do Estado (edificios, sedes governamentais, etc). Em contrapartida, estandartes cívicos podem ser 'tomados pelo povo' para encabeçar protestos de rua e manifestações políticas populares. Já os estandartes folclóricos não seguem regras tão rígidas, sendo mais brincalhões e carnavalescos; servindo para entradas de caporales, maracatu, samba, goumbé royale, etc. De uma série continua, foram usados nessa exposição:
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Ensaio II O convidado Gerrit Schlegel, um alemão que quer despir índios, pretos e brancos, falou sobre descobridores e mapas, sistemas-mundo e papagaios, costumes, viajantes europeus nos trópicos, antropofagia, weltanschauung e outra série de idéias surgidas a partir do mito inaugural do descobrimento. Ouça gravação editada da palestra (30min.)
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Ensaio III Em resposta a exposição, o historiador João Paulo Pimenta ensaiou sobre o projeto bolivariano e a relação do Brasil com essa historia 'vizinha'. Ouça gravação editada da palestra (30min.)
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